O parto passou, seu bebê ficou, a amamentação está acontecendo na sua vida. A maternidade na vida real realmente chegou para ficar. Aí começam a bater as mais variadas dúvidas no dia-a-dia…
Será que sou só eu que estou me sentindo perdida com esse negócio de ser mãe?
Será que eu posso pintar meu cabelo? Ou será que a tinta faz mal para o meu bebê que está sendo amamentado?
Como vou fazer para continuar amamentando quando voltar ao trabalho?
A falta de sono e a confusão da rotina lhe deixa exausta, e com consequências físicas, aí você pensa…
Quem amamenta pode tomar remédio para dor de cabeça? E pra gripe? Será que posso tomar umas vitaminas?
Posso voltar a fazer algum exercício físico?
São tantas as dúvidas que você não sabe nem por onde começar a buscar respostas. E a falta de rede de apoio acaba sendo um peso cada vez maior nas suas costas.
É absolutamente normal nos sentirmos perdidas no começo – ou seria durante toda? Rsrs – a maternidade. Pois é um mundo totalmente novo, diferente.
Isso é maternidade real.
Ao mesmo tempo que estamos preocupadas com o nosso bem-estar, estamos o tempo inteiro pensando naquele ser humaninho que precisa de nós.
Então, fazer alguma coisa que pode prejudicar o bebê, é impensável para as mães. Quero começar esse artigo falando da vida da mãe, explicando por que eu quis escrever sobre o impacto e a quantidade de dúvidas que amamentar gera na cabeça de cada uma de nós.
A vida real da mãe – Maternidade Real
Você já sabe que o meu site, assim como o meu blog, é voltado para a amamentação, e para a diferença que amamentar faz na vida de cada mãe e cada bebê.
Mas, focar em amamentação não quer dizer ser exclusivo sobre isso. Até porque você, a mãe, precisa estar bem, física e psicologicamente, para poder cuidar do seu bebê.
O mundo da maternidade real é muito diferente do mundo da maternidade das redes sociais. O mundo da maternidade real tem muito cansaço, muitas noites mal dormidas, muitas dúvidas, incertezas, muita culpa, muitas olheiras e cabelos presos em um coque.
Por isso, ter um espaço para compartilhar as dificuldades do dia-a-dia, sem medo dos julgamentos, é muito importante para cada uma de nós.
Muitas mulheres vivem em um ambiente sem rede de apoio, onde precisam “se virar nos 30” para dar conta de todas as tarefas do dia.
Só quem já ficou sozinha com um bebê em casa conhece a realidade.
Quando eu optei, logo depois que o meu filho nasceu, por ficar em casa com ele, em vez de trabalhar o dia todo e deixar ele na creche ou com uma babá, eu fui muito, mas muito julgada. Como pode uma médica optar por ficar em casa com seu bebê? Isso é uma coisa bem incomum.
Lembra, eu sou médica. Eu cheguei a trabalhar em 6 locais ao mesmo tempo antes de ser mãe, cada um preenchia uma lacuna da minha semana e do final-de-semana. Cheguei a trabalhar mais de 120 horas por semana. Loucura, não é?
Você consegue imaginar alguém passar de 120 para 12 horas por semana de trabalho? Eu passei a trabalhar apenas uma noite por semana, quando meu filho tinha 3 meses. Os três primeiros eu fiquei integralmente em casa.
Então, acredite, eu sei exatamente sobre o que eu estou falando. Eu sei exatamente o quão solitário pode ser ficar em casa com um bebê. Eu sei quão difícil pode ser não ter um adulto para conversar.
Na verdade, o que a gente precisa enxergar é que, tá certo, eu trabalhava 120 horas. Mas nas outras 48 horas da semana, eu podia descansar, ler livros, ver televisão, passear, enfim, podia fazer qualquer coisa que quisesse.
Já uma mãe, trabalha, literalmente, 168 horas por semana!! São 24 horas, 7 dias por semana, que ela está ali, disposta a cuidar do seu filho.
Infelizmente esse ainda é um trabalho invisível para grande parte da sociedade.
Por isso que parquinhos, praças, são muito importantes para a saúde mental das mães. Na maioria das vezes uma mãe só consegue se entender com outra mãe, que também sente na pele a realidade de criar e educar um ser humano.
Hoje, com as redes sociais, além dos encontros em parquinhos, podemos dividir as dificuldades da maternidade com outras mães na internet.
Mas, isso só pode ser feito em ambientes seguros, livres de julgamento. Quando feito em ambientes hostis, uma mãe pode ouvir absurdos como: “Cansada? De que? De ficar em casa?”.
Eu lhe falo com toda a propriedade: é muito mais fácil trabalhar 100, 120 horas como médica, do que ficar 24 horas por dia, 7 dias por semana, cuidando de uma criança.
Ou seja, o que você faz, o seu trabalho como mãe, ao meu ver, é o trabalho mais intenso e maluco que uma pessoa se propõe a fazer.
Inclusive, não se engane, já foi até motivo de estudo e foi visto que amamentar exclusivo um bebê é um trabalho em tempo integral! Uma mãe que amamenta passa mais tempo amamentando, do que uma pessoa que trabalha 8 horas por dia passa trabalhando.
Então, precisamos do reconhecimento por isso!
Agora, se além de cuidar dos seus filhos, você ainda trabalha, seja em home office, seja em turnos inversos, seja naquele turno que seus filhos estão na escola, você é, literalmente, uma guerreira.
Conciliar maternidade e trabalho é um dos grandes desafios para as mulheres no século 21.
É por isso que a maternidade não pode ser romantizada.
É um trabalho muito intenso, de muita responsabilidade. Educar o seu filho para ser uma pessoa honesta, gentil, que tenha empatia pelo próximo, é uma tarefa muito, mas muito, difícil.
Por tudo isso que eu quis escrever sobre isso, por isso que eu quis lhe chamar para se sentir acolhida. Nesse espaço eu entendo perfeitamente as dificuldades da vida materna.
E sei o quão importante é poder cuidar de si mesma.
Se sentir bem, se sentir bonita, ajuda a nossa autoestima, ajuda a nossa autoconfiança, nos deixa mais fortes. E é por isso que aqui no blog você encontra informações sobre tudo no mundo da amamentação, e, inclusive, informações sobre a vida da mãe real, aquela que quer se sentir bonita, bem cuidada, para estar feliz para cuidar do seu filho.
Diferença entre gestação e amamentação
Durante a gestação, muitos cuidados com a beleza precisam ser deixados de lado, pois, com o bebê dentro da barriga, a ligação entre o que passa para o sangue da mãe e o corpo do bebê é muito mais direta.
Então, por cautela, evitamos ao máximo qualquer coisa que possa ser prejudicial para o nosso bebê.
Mas, na fase da amamentação, aquilo que passa para o bebê reduz drasticamente, já que qualquer produto que a mãe fizer uso vai precisar passar por mais “barreiras” até chegar ao bebê.
Por exemplo, se a mãe passar um creme no rosto, o produto vai da pele para o sangue, do sangue para o leite, do leite para a barriga do bebê, e da barriga para o sangue do bebê. Ou seja, são mais etapas do que quando o bebê está no forninho.
Como são mais etapas, a quantidade de produto que chega ao sangue do bebê é menor, seja de um creme passado no rosto, seja de uma tinta no cabelo. Por isso, durante a fase da amamentação, existem muitos tratamentos de beleza que podem, sim, ser feitos pelas mães com segurança.
Mas as dúvidas não ficam só no mundo dos tratamentos de beleza. As dúvidas da vida real vão além.
Uma das perguntas que as mães mais se fazem tem a ver com o peso. Quando engravidamos, é normal ganhar peso, pois é importante para a saúde do bebê.
Mas, depois do parto, queremos perder esses quilinhos extra. A amamentação é uma grande aliada nessa tarefa e isso é conhecimento popular, mas muitas mães não sabem como emagrecer amamentando de maneira segura.
Existem muitas dúvidas no mundo da maternidade que é impossível responder todas em um só lugar. Sem contar que todos os dias novos tratamentos, novos remédios, novos produtos estão surgindo, é praticamente impossível acompanhar tudo.
Então, para responder às dúvidas mais comuns sobre esse mundo da amamentação na vida real, separei aqui 8 tópicos.
É importante ressaltar que esse artigo não substitui uma consulta médica e orientação do seu médico. Pois cada pessoa é única, cada mãe é única e cada bebê é único.
O que escrevi nesse artigo tem a intenção de ensinar e descomplicar, para que você se sinta mais segura no dia-a-dia com o seu bebê.
Uma coisa é muito importante, não é porque algo não interfere com a amamentação, que está liberado para qualquer pessoa usar. Tudo depende da sua realidade.
Por exemplo, no geral, não tem problema uma mãe tomar um antibiótico chamado penicilina quando amamenta, ele é seguro, não traz nenhum risco para o bebê em geral. Mas, se você ou seu bebê tem alergia a esse medicamento, é óbvio que você não deve tomar!
Por isso, leve essas dicas e respostas como um guia e um tira-dúvidas, mas não faça nada sem antes pesquisar bem e consultar com o médico. Vamos aos temas que mais geram dúvidas!
Amamentar emagrece?
Amamentar emagrece? Amamentar pode, sim, ser um grande aliado para recuperar o peso de antes da gestação.
Mas, a amamentação sozinha, não faz nenhum milagre para emagrecer. Deixa eu te explicar melhor!
Saber se amamentar emagrece é uma das dúvidas mais comuns das mães do mundo inteiro. Não é à toa que se encontra tanta informação online sobre esse tópico.
Amamentar pode ajudar a emagrecer porque faz uma mulher gastar mais calorias ao longo do dia. Pois o corpo precisa trabalhar para produzir o leite, e esse processo precisa de energia para acontecer.
Todo mundo já está careca de saber que a gente emagrece quando gasta mais calorias do que a gente ingere.
Quantas calorias exatamente uma mulher gasta a mais por dia, só por estar amamentando, ainda é um pouco confuso. As literaturas colocam valores entre 300 e 700 kcal a cada 24h.
Claro que esse valor depende da frequência com que se amamenta, quanto leite produz, logicamente, quanto mais leite se produz, mais energia que a mãe está gastando para produzir.
Então, de uma maneira geral, estar amamentando dá uma bela ajudinha para manter a conta das calorias do dia negativas e, com o passar das semanas, isso refletir em um número menor na balança.
O que é muito importante que você entenda é que o corpo humano é muito inteligente e a natureza tem a tendência de proteger o mais vulnerável, no caso, o bebê.
Por conta disso, o seu corpo vai sempre trabalhar para manter a qualidade do leite sempre ótima. É como se a prioridade da natureza fosse a sobrevivência do bebê.
Para garantir isso, se a sua dieta não estiver rica, cheia de macronutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras) e micronutrientes (as vitaminas e minerais, como cálcio, ferro, etc), o seu corpo vai consumir os seus estoques, para garantir que o seu leite continue perfeito para o bebê.
Você já entendeu onde eu quero chegar?
Se você fizer uma dieta muito restritiva enquanto amamenta, o seu balanço final do dia vai estar MUITO negativo, e não só de calorias, mas, principalmente, de nutrientes!
Então, você estará colocando a SUA saúde em risco.
Sem contar que ter uma dieta rica, variada, saudável, é importante para termos energia e, você já deve ter percebido, é preciso muita energia para aguentar o pique da vida com um bebê.
Minha dica é: quer aproveitar o benefício da amamentação ajudar na perda de peso? Aproveita! Mas faz isso com segurança!
E como faz isso com segurança?
Garantindo que você está se alimentando de maneira saudável, com todos os grupos alimentares, com uma boa dose de frutas, legumes e verduras.
Comendo comida de verdade você garante a sua saúde e a saúde do seu bebê.
E, se você estiver na dúvida, não souber exatamente como fazer, procure ajuda de um bom nutricionista! Eles são os melhores profissionais para nos ajudar nessas tarefas.
Um bom plano alimentar, com calorias suficientes para ter energia, e com ajuda da amamentação, rapidinho o peso está de volta ao lugar de sempre!
Inclusive, acho muito importante concluir esse tema te lembrando do seguinte: seja gentil com você mesma!
O seu corpo acabou de gerar uma vida. O seu corpo se modificou ao longo de quase 10 meses para acomodar um bebê, nutrir um bebê.
Tenha calma. Não queira que tudo volte ao normal em uma semana. Isso não vai acontecer. E, pensar dessa forma, é injusto com você mesma.
Quer mais informação sobre esse tema? Nesse post da La Leche League International tem muita informação. Em inglês, mas nada que um Google tradutor não ajude.
Quem amamenta pode pintar o cabelo?
Os cuidados com os cabelos são outro grande grupo de dúvida das mamães. É hidratação, pintura, luzes, botox, progressiva, e mais um monte de tratamentos possíveis em um salão.
Acontece que durante a gestação a maioria das mulheres fica com os cabelos lindos, brilhosos, com uma cara diferente.
Aí vem o parto…. três meses depois e a gente tá parecendo um Troll!
Mas você acha que eu estou falando desse Troll bonitinho e fofinho que a Disney criou?
Nããão! Eu estou falando que a gente fica parecendo é um Troll da Noruega original, com toda sua elegância rsrsrs
Brincadeiras à parte, vamos falar sério agora. Se sentir bonita, se sentir bem, é muito importante para as mulheres. Todo mundo gosta de ficar feliz com a imagem que vê no espelho, faz parte da natureza do ser humano.
Falando em aparência, o cabelo é um grande campeão de preocupação da mulher brasileira.
Durante a fase da amamentação, existem inúmeros tratamentos que podem ser feitos com segurança. E uma das coisas que as mulheres mais gostam de fazer nos cabelos é mudar a cor.
O princípio básico é sempre evitar levar o seu bebê ao cabeleireiro. Mesmo que você não esteja fazendo uma química mais forte, pode ser que na cadeira do lado alguém esteja fazendo um tratamento com formol (ninguém deveria, mas sabemos que acontece!).
O formol é um produto que evapora no ar, e é muito irritante para nossas vias aéreas (nariz, traqueia, pulmões), arde quando respira, dá tosse, alergia. Sem contar que a exposição frequente aumenta, inclusive, risco de câncer. Ou seja, você não quer o seu bebê perto desse produto!
Então, o salão de beleza não é um ambiente muito legal para levar o seu bebê.
Essa já é a primeira dica, quando quiser fazer algum tratamento, tente organizar para um momento que alguém pode ficar com o bebê para você. Dê mamá e saia logo em seguida, assim, você terá algum tempo com o bebê de barriga cheia até você voltar.
Outra opção é deixar um leite ordenhado guardado na geladeira. Assim, se você se atrasar, ou o bebê estiver com fome, alguém pode oferecer o seu leite utilizando um método seguro.
Por isso é sempre legal quando uma mãe amamenta, que tenha um pequeno estoque de leite. Esse estoque ajuda a dar mais flexibilidade para a mãe no dia-a-dia!
Voltemos aos cabelos, agora você já sabe que não convém levar seu bebê junto. Vamos falar dos tratamentos.
As opções para mudar a cor do cabelo incluem tinturas e luzes, que descolorem.
Importante começar entendendo que qualquer produto aplicado no cabelo, que não entre em contato com a pele do couro cabeludo, não vai ser absorvido. O cabelo é queratina, não existe absorção para o sangue de produtos aplicados nele.
Sendo assim, a opção mais tranquila de todas são as luzes, principalmente aquelas em que os produtos não são aplicados desde a raiz.
Os descolorantes usados, no geral, tem água oxigenada em sua base, que é um produto compatível com a amamentação.
Inclusive, a água oxigenada é muito usada também para descolorir pelos do corpo, o que também é considerado seguro durante a amamentação. Lógico, com o cuidado de não deixar o produto encostar na pele do seu bebê, já que, para a pele deles, ela é muito irritante.
Agora, se a sua opção for utilizar uma tintura que será aplicada desde a raiz do cabelo é importante procurar produtos que tenham uma química mais leve.
Por exemplo, tinturas com amônia não são contraindicadas na amamentação, porque amônia é uma substância que, naturalmente, temos em nosso corpo, ela aparece em nosso metabolismo. A questão é que a amônia costuma agredir mais os cabelos, então, não convém ser utilizada, esteja você amamentando ou não.
Outro produto que deve ser evitado, esse sim, com mais cuidado é o chumbo. Hoje em dia é mais difícil encontrar chumbo em tintas de marcas mais conceituadas, mas tinturas de origem duvidosa podem conter esse produto que é nocivo para a saúde.
Boa parte das marcas, inclusive, faz questão de colocar na embalagem que o seu produto é livre de chumbo e de outros metais pesados, pois já sabem que essa é uma preocupação das consumidoras.
Por isso, olho vivo na hora de escolher uma tintura! Leia com calma a embalagem e não esqueça que o barato pode sair caro. Melhor investir em um produto que seja mais natural, mais seguro para você e seu bebê.
Em resumo, é seguro pintar o cabelo enquanto está amamentando. Não existe nenhuma comprovação científica de que a tinta passe pelo leite materno ou que seja um risco para o bebê. Fazer luzes é uma ótima opção, já que a química não encosta na raiz e no couro cabeludo, apenas no fio.
Se você quiser pintar o seu cabelo enquanto amamenta, essa é uma decisão totalmente pessoal. Não se esqueça de conversar com o seu médico para mais informações ou se você ficar com qualquer dúvida.
E não se esqueça: se, para você, pintar o cabelo ajuda a sentir-se mais bonita e mais feliz, procure bons produtos e bons profissionais e faça. Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física.
Pode fazer progressiva amamentando?
Seguindo no assunto dos cuidados com o cabelo, outro grande campeão de dúvidas das mães: pode fazer progressiva amamentando? A resposta é: depende.
Depende de qual produto você vai utilizar e com qual profissional você vai fazer!
Deixa eu te explicar primeiro sobre o profissional. É muito importante que você tenha um cabeleireiro de confiança, que trabalhe com produtos bons, de marcas boas, não produtos de origem duvidosa, feitos clandestinamente no fundo do quintal.
Esse cuidado é muito importante porque os produtos feitos em fábrica são aqueles que precisam respeitar as leis, passam por inspeções, esse tipo de coisa. Se mesmo nesses produtos existe chance de haver problemas, imagina nos de fundo de quintal que não existe cuidado nenhum?
Por isso, ter um cabeleireiro de confiança, que conheça os produtos que está usando, que saiba o que está fazendo, é muito importante.
O mundo dos tratamentos de cabelo é supercomplexo! Por exemplo, se você quer fazer progressiva e luzes, você sabia que existem produtos que são mais e menos compatíveis quando se quer fazer os dois tratamentos juntos?
Eu não sabia! Eu descobri porque comecei a estudar sobre esse mundo, para poder trazer informação de qualidade para você!
Por isso, sei que se conselho fosse bom ninguém dava, mas, vai por mim, tenha um bom cabeleireiro!
Agora, segundo ponto, você precisa usar um bom produto.
Nos anos 90, quando os cabelos crespos com permanente começaram a dar lugar aos cabelos escorridos da progressiva, ninguém estava preocupado com o que estava aplicando nos cabelos.
Porém, muitos relatos de queimaduras no couro cabeludo, alergias, problemas respiratórios, entre outros, começaram a surgir e começaram a levantar suspeitas sobre o que estava sendo usado para alisar os cabelos das mulheres.
Assim, se descobriu que estávamos quase como em uma epidemia de uso de formol. Formol é um produto químico perigoso, muito irritante, que ninguém deveria entrar em contato.
Por isso, se você quer alisar os seus cabelos, esteja você amamentando ou não, você não deveria usar formol. Se você estiver amamentando, menos ainda. Por quê?
Porque não sabemos quanto de formol pode ser absorvido pelo sangue quando aplicado no couro cabeludo, não sabemos quanto de formol consegue passar pelo leite materno e não sabemos por quanto tempo pode ficar formol circulante.
Será que formol passa para o leite? Provavelmente não. Mas, hoje, não temos essa resposta de forma assertiva.
Ou seja, não vale a pena correr esse tipo de risco! Além disso, o formol pode ser muito irritante para os pulmões e desencadear reações graves, que levam ao hospital. Você já pensou ir parar no hospital com seu bebê te esperando em casa? Não dá, né?!
Por isso que até pode fazer progressiva enquanto se está amamentando, mas depende de ter um profissional de confiança e que use produtos corretos, que não contenham química muito forte.
“Ah, Gi, mas se os produtos não forem tão fortes, aí meu cabelo não vai ficar tão liso, e vou ter que fazer tratamento com mais frequência.”. Isso pode ser uma realidade. Mas, ao meu ver, pensando na sua saúde, é o mais correto a se fazer.
Outra coisa importante a se saber é que o formol pode se “esconder” no rótulo dos produtos com outros nomes. Vou citar alguns aqui para você saber:
Formaldehyde, hidroximetilglicinato ou DMDM hidantoína, metanal, óxido de metileno oximetileno, metil aldeído, oximetano, formalina, aldeído fórmico, metileno glicol, ácido glioxílico, entre outros.
Ou seja, todo cuidado é pouco. Por isso é tão importante que o profissional conheça o produto que está usando.
Em resumo, pode fazer escova progressiva durante a amamentação? Poder, pode. Desde que tenha certeza de que está usando um produto seguro, com um profissional sério e cuidadoso.
Quem amamenta pode fazer tatuagem?
Saindo agora do mundo dos cabelos, vou entrar em mais um tema cercado de polêmicas. Pode fazer tatuagem quando está amamentando? Assim como no caso da progressiva, a resposta é: poder, pode, mas depende de alguns cuidados!
Deixa eu lhe explicar com mais calma.
Uma tatuagem é um procedimento em que uma tinta compatível com o corpo humano é introduzida na pele através de pequenas agulhas. Os desenhos se formam porque a tinta fica “presa” em uma camada da pele onde ela não consegue se mover livremente.
Claro que sabemos que uma pequena porção da tinta é absorvida pelas nossas células de defesa, por isso que elas costumam perder a cor com o passar do anos. Mas, essas células circulam no nosso sistema linfático e a tinta costuma ir parar, no máximo, em um linfonodo próximo (traduzindo o mediquês, o linfonodo é a “casa” das células de defesa, um aglomerado delas; quando ele está aumentado, ativo, com as células de defesa trabalhando, é a popular “íngua”). Ou seja, a tinta não circula pelo sangue.
Por isso, a tinta, como não vai parar no sangue, também não vai parar no leite, então não seria nenhum problema para o bebê que vai ingerir o leite.
A dúvida por trás da tatuagem está nos riscos desse procedimento: infecção no local, dor, e transmissão de doenças graves, como Hepatites B/C, HTLV, e HIV.
Mas essa preocupação com os riscos não tem nada a ver com a amamentação, é – ou pelo menos deveria ser – uma preocupação de qualquer pessoa que faz uma tatuagem, esteja amamentando ou não.
O que podemos fazer para minimizar os riscos é escolher um estúdio sério, que utiliza materiais estéreis, que separa inclusive a tinta a cada cliente, e que descarta qualquer sobra de tinta que entrou em contato com uma agulha.
Outra coisa a se pensar quando falamos em fazer uma tatuagem durante a amamentação, é o local do corpo que você quer tatuar.
Qualquer local que o bebê tenha livre acesso, não é um bom local. Porque a pele tatuada precisa de um tempo para cicatrizar. Por exemplo, muito próximo do seio, braços, mãos, não é a melhor escolha.
Uma mãe passa o dia inteiro trocando fraldas e, de preferência (!), lavando a mão após cada troca. Se você faz uma tatuagem e passa o dia inteiro com a mão ou punho entrando em contato com cocô, xixi, sabão, provavelmente vai acabar com o local irritado ou até infeccionado.
Dentre os médicos e especialistas em amamentação, não existe consenso em relação à tatuagem, pois não existem estudos científicos sobre esse tema. Então, enquanto todos reconhecem que não parece ter nenhum problema direto para o leite materno, outros tem mais receio por conta dos riscos.
Minha opinião: eu não vejo problema em uma mãe que amamenta fazer uma tatuagem, desde que ela tome os devidos cuidados de segurança e higiene que qualquer pessoa deveria tomar, e que escolha um local do corpo adequado para tatuar.
Em resumo, se você quiser fazer uma tatuagem enquanto amamenta, é uma decisão totalmente sua. Se estiver na dúvida, converse com seu médico. E sempre tenha muito cuidado com o estúdio de tatuagem que você escolher!
Pode fazer botox amamentando?
Vamos para mais um tema polêmico, botox. Aqui não estou falando do botox do cabelo, que foi um apelido que foi dado para vários tipos de tratamento capilares que hidratam e alisam o cabelo.
O botox aqui é o original, a toxina botulínica, que é injetada na pele por motivos estéticos, para reduzir rugas, marcas de expressão, ou por motivos de saúde mesmo, para tratar suor em excesso ou espasticidade muscular (como se fosse uma rigidez muscular).
Será que quem amamenta pode fazer botox? Essa é mais uma pergunta para a qual não temos uma resposta definitiva. Não existem estudos nesse tema, então, precisamos buscar as opiniões de especialistas.
Os especialistas do mundo inteiro tem opiniões variadas sobre esse assunto, mas a maioria opta pelo caminho da segurança: como não temos estudos que garantem que a toxina não é passada pelo leite, se não for realmente necessário o uso, melhor deixar para depois que parar de amamentar.
Algumas referências colocam o uso do botox como baixo risco, já que no leite materno, mesmo que exista uma pequena concentração de toxina, também encontramos neutralizantes da toxina, como a Imunoglobulina A secretora. Além disso, ainda é incerto se a toxina fica realmente só no local, no músculo que foi aplicada, ou se consegue passar para as regiões próximas.
Uma toxina botulínica bem aplicada, por um profissional experiente, dificilmente vai parar na corrente sanguínea, então, dificilmente vai parar no leite. Mas, isso não é regra absoluta e acidentes ou complicações podem acontecer, principalmente quando o profissional por trás da aplicação não tem a formação necessária.
Minha opinião: se for realmente necessário de usar, como por motivo de saúde, converse bastante com o seu médico, e provavelmente vai ficar tudo bem. Agora, quer usar por motivo estético, talvez seja melhor deixar para depois que parar de amamentar, pois não vale a pena correr o risco.
Como sempre, quando estamos falando de amamentação, o melhor caminho é o da prudência.
Quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte?
Continuando os temas mais “médicos” por aqui, vamos falar um pouquinho de medicamentos.
E uma das grandes dúvidas que pairam as lactantes é sobre a pílula do dia seguinte! Muitas mamães confiam na amamentação como método contraceptivo, mas, algumas vezes, acabam descuidando e ficam com receio de engravidar novamente. Aí bate a dúvida: quem amamenta pode tomar pílula do dia seguinte?
A resposta mais direta é: sim, pode. Mas, somente, pelo menos, após 6 semanas do parto, conforme consta na bula do medicamento.
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência. A que se encontra hoje no Brasil tem alta dose do hormônio levonorgestrel (um tipo de progesterona sintética), e, hoje, é vendida em duas apresentações, comprimido único (com dose mais alta) ou dois comprimidos.
Por ter uma alta dose hormonal, não é indicado fazer uso frequente dessa pílula, por isso que se diz que ela é emergencial.
Os riscos de doses altas de hormônio, no contexto da amamentação, incluem principalmente a inibição da produção de leite. Em teoria, somente a progesterona não reduz a produção de leite. Mas, na prática, muitas mulheres sentem uma redução na produção após o uso de hormônios, mesmo que somente progesterona.
Então, se você fizer uso, siga amamentando em livre demanda e aumente o estímulo nos seios com ordenhas, para evitar que sua produção de leite seja prejudicada.
Outros efeitos adversos de alta dose de hormônio incluem: náusea, vômito, tontura, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, dor no abdômen, diarreia.
Tomar pílula do dia seguinte faz mal à saúde? Não faz. Mas, não é o ideal ficar usando, pois pode gerar uma bela confusão nos seus hormônios. Sem contar que não existem estudos que provem que é seguro ficar usando pílula do dia seguinte com frequência.
A recomendação atual é que as mulheres evitem engravidar pouco tempo depois de um parto, idealmente, deveria se esperar pelo menos 18 meses.
Em um acidente pontual, a pílula do dia seguinte pode ser uma aliada. Mas, o ideal é que métodos mais seguros sejam utilizados pelas lactantes. Alguns exemplos incluem DIU, camisinha, diafragma, entre outros.
Quem amamenta também pode usar pílula de uso contínuo, mas o ideal é que espere estar com a amamentação e a produção de leite bem estabelecidas, o que vai acontecer somente depois de 6 semanas do parto.
Além disso, é muito importante observar o seu corpo e a sua reação ao remédio, pois existem muitos relatos de problemas com a produção de leite, mesmo quando tudo estava caminhando bem.
A realidade de cada uma de nós é diferente, mas já conversei com diversas mães que relatavam que o melhor método anticoncepcional, que descobriram depois do parto, era o próprio bebê! Pois é tamanho o cansaço e dedicação, que sobra pouca energia para pensar em relação sexual rsrsrs. A natureza sendo sábia e agindo instintivamente.
Quem amamenta pode tomar remédio?
Seguindo com o assunto, outras dúvidas muito comuns das mulheres que amamentam, os remédios em geral.
Seja remédio para gripe, seja remédio para emagrecer, seja para dor, dor de cabeça, para verme, para pressão, para diabetes, o que você conseguir pensar, saiba que tem uma mulher amamentando que está tentando saber se pode tomar ou não.
Eu vou tentar resumir da maneira mais fácil essa resposta: varia muito! Mas, a imensa maioria dos problemas de saúde pode ser tratado com uma alternativa segura durante a amamentação.
Existem remédios compatíveis com a amamentação para praticamente tudo que você pensar. Uma grande exceção são os casos de quimioterapia ou uso de drogas radioativas, como o iodo.
Fora isso, as contraindicações costumam ser bem pontuais.
Pensa comigo, quando o bebê estava na sua barriga, ele estava em formação, então era muito limitado o universo de medicamentos seguros a serem usados, já que existia o risco de malformação dentro do útero.
Agora, com o bebê fora da barriga, apesar de ele ainda estar imaturo, ele já está formado, então o risco de algum problema grave é muito menor.
Tanto é que os bebês que precisam ficar internados no hospital recebem diversos medicamentos direto na veia. Se eles podem receber os medicamentos na veia, por que não poderiam ingerir uma milésima parte que chega através do leite materno? Você já tinha pensado nisso?
É por isso que após o parto a vida da mãe fica muito mais fácil e a lista de medicamentos a se evitar fica muito menor.
Um grande exemplo de medicamentos que precisamos ter cuidado são aqueles que podem interferir na produção de leite, já que o leite é necessário para o bebê. Nessa categoria incluímos os hormônios (como os das pílulas anticoncepcionais) e muitos remédios para gripe que tem vasoconstritores (como pseudoefedrina).
O problema não está em o bebê ingerir o leite com uma pequena parte do medicamento, o problema maior está em reduzir a produção.
Além disso, outro exemplo de remédios que você deve evitar são aqueles que são menos conhecidos e estudados. Por exemplo, algumas ervas de fitoterápicos nunca foram estudadas em mulheres amamentando, por isso, é impossível saber se é seguro ou não.
Mais uma classe de medicamentos que precisam ser evitados, ou utilizados com muito cuidado, são aqueles que tem efeito calmante ou que possam causar sonolência. Por exemplo, diazepam.
Não é que o bebê não possa entrar em contato com a substância, é que existe um risco de ele ficar sonolento demais, e até atrapalhar a respiração, já que o bebê ainda tem alguns sistemas do corpo imaturos, dentre eles, o respiratório. Nessa categoria também entram alguns anticonvulsivantes, antidepressivos e até antialérgicos.
Entendeu mais ou menos a ideia por trás? O mais importante de tudo é não praticar a automedicação, sempre perguntar ao seu médico sobre os medicamentos que deseja usar.
Além disso, existe um site muito legal chamado e-lactancia.org que traz muita informação, embasada em estudos e ciência, sobre os mais variados medicamentos, fitoterápicos, produtos de beleza, tem um pouco de tudo, o site é muito completo. Infelizmente, só está disponível em inglês e espanhol, mas com uma ajudinha do Google é possível tirar muitas das suas dúvidas por lá!
Quem amamenta pode beber cerveja?
Outro tópico que gera muitas dúvidas nas mamães que amamentam, as bebidas de álcool. Será que pode tomar cerveja? Será que pode beber aquele vinho com o maridão ou com as amigas?
Vamos esclarecer essa dúvida!
As bebidas de álcool são muito comuns nas sociedades há milhares de anos. Muita gente gosta, aprecia, e sabe fazer uso com moderação. E esse é o segredo se você quer ingerir qualquer bebida alcoólica enquanto amamenta: moderação e cuidado.
Eu já lhe expliquei que tudo que vai para o nosso sangue, uma parcela vai para o nosso leite. No caso do álcool, ele meio que tem “livre acesso” ao leite. Ou seja, hoje em dia, consideramos que a mesma concentração de álcool que está no seu sangue, está no seu leite.
Por isso, é preciso muito cuidado com bebidas alcoólicas, já que sabemos que elas podem ter um efeito muito negativo no desenvolvimento do cérebro dos bebês.
Logicamente, um contato eventual, acidental, do bebê com o leite de uma mamãe que ingeriu bebida alcoólica provavelmente não vai gerar prejuízos no longo prazo. Mas, se o contato é frequente, com certeza teremos problemas.
Além disso, álcool é um depressor do sistema nervoso, em bom português, pode reduzir a função do nosso cérebro, gerar sonolência, dificuldades na respiração. Tenho certeza que você já ouviu falar de alguém que exagerou na bebida e teve, ou quase teve, um “coma alcoólico”.
Como os bebês tem o cérebro mais sensível, esse risco de sonolência é maior do que em um adulto, então, pequenas doses podem, sim, fazer bastante mal.
Outra questão importante no contexto da amamentação é que o álcool inibe a prolactina, aquele hormônio que estimula a produção de leite, e a ocitocina, aquele hormônio responsável pelo reflexo de ejeção do leite. Ou seja, se não sai leite do peito, temos uma tendência a reduzir a produção de leite.
Aí você já entendeu que tomar cerveja preta, a famosa Malzbier®, para aumentar a produção de leite, é um grande mito e pode atrapalhar mais do que ajudar, não é?
E a cerveja sem álcool? Se você gosta muito do sabor da cerveja e sente falta, e a cerveja sem álcool é suficiente para você, aí é mais tranquilo. Só não se esqueça que mesmo a cerveja “sem” álcool pode ter uma mínima concentração (até 0,5% no Brasil), dependendo do processo utilizado na sua fabricação, então, mesmo assim, não abuse!
Já o vinho não possui uma versão sem álcool, e muitos tem teor alcoólico elevado, até 20%(!), então é mais complicado de usar com segurança durante a amamentação.
Dito tudo isso, se você não se convenceu que provavelmente não vale a pena beber álcool quando amamenta, e ainda quer mais informações, vamos aos fatos.
Para começo de conversa, vamos esclarecer o que é uma dose de bebida alcoólica. Uma dose de bebida depende do teor alcoólico de cada uma, mas é arredondado para, mais ou menos: uma lata de cerveja (330ml), uma taça de vinho (140ml), uma dose de destilado (40ml).
Sabemos que, depois que uma pessoa ingere uma dose de álcool, ele vai dar um pico de concentração no sangue entre 30 e 90min, a depender da quantidade de álcool ingerida e se estava acompanhada de comida ou não.
Depois desse pico, se nenhuma dose adicional foi ingerida, a concentração vai começar a cair, até zerar dentro de algumas horas. Existe uma tabela que calcula, mais ou menos, o tempo que leva para eliminar uma dose de bebida alcoólica do sangue.
Uma média geral das mulheres, depois de uma dose de bebida, leva aproximadamente 2 a 3 horas para que a concentração de álcool baixe no sangue.
Agora, um conhecimento muito importante, que você precisa ter: não existe nada que acelere essa eliminação do álcool. A única coisa que resolve é o tempo.
Por isso, não adianta nada aquela coisa de “bebi e ordenhei”. Pura bobagem. Você já sabe que a maior parte do leite é produzida na hora que o bebê mama. Então, você entende que ficar ordenhando enquanto tem concentração de álcool alta no sangue não muda nada, não faz “limpar” o leite.
O leite só vai ser produzido sem álcool quando o sangue da mãe estiver sem álcool.
Por isso, que, se você for beber, é muito importante saber desses detalhes e conhecer o seu corpo.
Minha sugestão: se você não sente falta da bebida, o ideal é não usar. Assim, você fica mais tranquila e seu bebê mais seguro. Mas, se você gosta muito e sente falta, faça uso da maneira mais segura possível, espere seu bebê estar esticando umas horinhas de sono e beba logo depois de amamentar.
Dessa forma, até uma próxima mamada, a maior chance é que o álcool já tenha sido eliminado do seu sangue e, consequentemente, do seu leite.
E, se o seu bebê, por acaso, acordar antes do previsto e estiver com fome, ter um pequeno estoque de leite materno pode salvar o seu dia, ou a sua noite! Enfim, é proibido beber quando se amamenta? Segundo as sociedades médicas, não, não é proibido. Mas, não ser proibido, está bem longe de ser recomendado. Por isso, olho vivo e muita atenção!
Conclusão
Maternidade real, nua e crua, inclui aqueles momentos que estamos superfelizes por sermos mães, que estamos realizadas, e também inclui os momentos de dúvidas, incertezas.
Não é fácil ser mãe! É um mundo de decisões a serem tomadas pelo bem estar de uma pessoa que depende completamente da gente. No final do dia, o grande desejo de cada uma de nós é ver o nosso filho bem, saudável, tranquilo.
Mas isso não quer dizer que precisamos nos privar dos cuidados com a nossa beleza e com a nossa saúde. Já falei várias vezes ao longo do artigo e não custa repetir: saúde mental é importantíssima!
Então, se, para você, ir à manicure, ir ao salão de beleza, manter o peso em dia, faz diferença na sua felicidade, vai fundo! Os nossos bebês querem mamães felizes!
Já está provado que os filhos de mães felizes são mais saudáveis, adoecem menos e se tornam adultos mais felizes. Ou seja, invista naquilo que é importante para o seu o seu bem-estar!
A mãe que amamenta não precisa se privar dos tratamentos de beleza ou de saúde, só precisa saber escolher.
E, nesse quesito, o ideal é ter a companhia de um profissional atualizado, que seja amigo da amamentação. Existem muitos médicos por aí que, em vez de pesquisar, se atualizar, acham mais fácil orientar uma mulher a parar de amamentar para fazer diversos tratamentos. Mas isso é um absurdo!
Sabemos que os benefícios do leite materno superam os potenciais riscos que a imensa maioria dos tratamentos na mãe pode ter para o bebê. Por isso, orientar a suspensão da amamentação é raríssimo hoje em dia.
Tenha um médico parceiro para chamar de seu, e seja feliz, se cuidando e cuidando do seu bebê!
Depois de ler tudo isso você ficou com vontade de participar de um espaço onde não fazemos julgamentos e as mães estão lá para se ajudar e se apoiar? Vem para o meu clube!
Além de aprender tudo sobre amamentação e ficar com a sua autoconfiança nas alturas, você ainda vai poder participar da nossa comunidade de discussão, um ambiente seguro e acolhedor! Só vem!