A MINHA HISTÓRIA
Algumas informações importantes sobre mim, eu imagino, você já deve ter lido por aí.
Sou a Giovana, Drª Gi, mãe do Nicolas, meu gurizinho lindo que me enche de orgulho todos os dias, sou Médica, e sou IBCLC, Consultora em Amamentação Certificada pelo Comitê Internacional. Ah, pelo “gurizinho”, acredito que você já imagina que eu sou Gaúcha, mas sou forasteira no interior de São Paulo, no Vale do Paraíba, há quase 10 anos.
O que você talvez não tenha lido, é o caminho que eu percorri para chegar até aqui.
E é essa a história que eu vou lhe contar logo abaixo.
Como tudo começou…
Vou começar lhe contando minha história pela parte mais recente, a partir do ano de 2017, quando engravidei e, em 2018, me tornei mãe.
Em 2017, engravidei, tive uma gestação tranquila, trabalhei até o final da gravidez, nenhum problema no pré-natal.
Montei um enxoval, comprei tudo que eu achei que meu bebê iria precisar, roupinhas, berço, carrinho, banheira, tudo que uma mãe de primeira viagem pensa para esperar o seu bebê.
Mas, eu não fiz uma coisa, que hoje vejo que é ESSENCIAL: eu não me preparei para ser mãe. Na minha cabeça, de mãe – e de médica –, eu imaginava que meu filho ia nascer, e pronto. Eu teria algum perrengue no começo, mas logo tudo estaria no eixo, eu iria amamentar ele, iria continuar trabalhando, tudo certo.
Ledo engano.
Quando meu filho nasceu, já na sala de parto, ele não se interessou em mamar. Eu não sabia o que fazer.
A enfermeira trouxe ele todo enrolado e segurou ele só com a boca no meu seio, ele não se interessou em mamar. Mais uma vez, eu não sabia o que fazer.
Logo em seguida, a pediatra achou que ele estava respirando um pouco mais rápido do que o esperado, fez teste de glicose, não foi nada de mais, mas eu não sabia o que fazer.
Ficamos uma hora na sala de recuperação, fomos para o quarto. Eu tentava colocar ele para mamar, ele não abria a boca, não fazia reflexo de busca, não se interessava. E eu não sabia o que fazer.
E, assim, a minha história de amamentação e de maternidade já começou totalmente FRUSTRANTE.
Perceba uma coisa importante: eu sou médica! Eu achava que, por ser médica, eu sabia de amamentação. Quando eu me deparei com a realidade eu percebi que médicos não aprendem quase NADA sobre amamentação. E, o pouco que aprendem, é DESATUALIZADO.
E olha que eu estudei em um dos primeiros hospitais “amigos da criança” do Brasil. Quando eu estava na faculdade, o Hospital de Clínicas já era amigo da criança, e todos estudantes passavam pelo Alojamento Conjunto, o setor do hospital que ficavam as mães e bebês recém-nascidos.
Se você acha que essa história de dificuldade é um “privilégio” meu, se engana. Essa história é a história da imensa maioria das mães hoje em dia.
E não é à toa que os nossos bebês tem um índice de aleitamento materno tão baixo: a gente (mãe) não sabe o que fazer, e os profissionais não sabem como nos ajudar!
Enfim, na minha história, foram 4 pediatras, foram 2 consultoras de amamentação, choro, muito choro, muitas horas tentando encontrar uma solução, madrugadas pesquisando na internet, exaustão física e psicológica, minha e do meu marido.
Fiquei exatas 10 semanas sentindo dor, 24 horas por dia. E, a cada semana que passava, as dores nos mamilos feridos ficavam piores. Passei por todas as complicações que uma mãe pode passar tentando amamentar.
No fim, sem produção de leite, precisando oferecer praticamente só fórmula, já sem esperanças, em depressão pós-parto, eu desisti de amamentar.
Foi a decisão mais difícil que tomei na minha vida, pois eu sabia todos os benefícios que O MEU FILHO estava perdendo por não estar sendo amamentado.
Veja, não foi falta de tentar, não foi falta de buscar ajuda. Foi porque, simplesmente, todas as pessoas que eu procurei NÃO SABIAM COMO ME AJUDAR. Não tinham um conhecimento profundo de amamentação para entender o que estava acontecendo e porque o meu bebê simplesmente não conseguia mamar.
Passei meses precisando ir a dois pediatras todo mês, um para fazer puericultura, o acompanhamento geral, e um Gastro, para acompanhar a alergia alimentar e o refluxo que meu filho desenvolveu.
Passado algum tempo, depois de ir ao fundo do poço, resolvi sair de lá. E canalizei toda minha energia pensando “se eu quero ter mais filhos, eu não posso viver esse terror de novo”.
Assim, começa a minha história com o mundo da amamentação: já que todo mundo com quem eu conversava sobre o assunto, demonstrava saber pouco ou quase nada do tema, eu resolvi ir atrás por conta. Se ninguém entende, eu vou entender!
Comecei a comprar livros de amamentação, comecei a fazer cursos, comecei a ler artigos sobre o tema. Eu PRECISAVA entender o que tinha acontecido comigo e precisava ter um plano, o que eu iria fazer para evitar que eu passasse por isso de novo.
Acabei me apaixonando por esse mundo.
Descobri que a amamentação vai muito, mas muito, além da forma de alimentar o seu bebê. A forma como um bebê mama, no começo da vida, já nos dá muitas pistas sobre como ele vai se desenvolver e crescer. E isso é FANTÁSTICO!
É uma maneira linda de trabalhar com Medicina Preventiva.
E, conforme meu conhecimento foi solidificando, e, percebendo a quantidade de mães sofrendo ao meu redor, eu resolvi mudar a minha vida.
A partir daquele momento, eu comecei a trabalhar para levar o meu conhecimento para outras mães, eu não queria que nenhuma mãe passasse pelo que eu passei, eu não queria que nenhuma mulher sofresse o que eu sofri.
E, assim, nasceu o projeto que chamei de Mamá Sem Dor. Porque DOR é a pior coisa que podemos sentir no puerpério. Sentir dor física, acaba com o nosso emocional. Sentir dor psicológica, acaba com a nossa maternidade.
Com o passar dos meses, e o amadurecimento do projeto, eu desenvolvi um método que eu chamei de “Amamentação em 3 Etapas”. Simplifiquei todo esse mundo de conhecimento em um passo a passo, que qualquer mãe é capaz de entender.
Esse passo a passo é capaz de salvar histórias de amamentação que já estão afundando, e também é capaz de preparar – e muito bem! – qualquer mãe, não só para amamentar, mas também para entender tudo aquilo que uma mãe precisa saber sobre o desenvolvimento do seu bebê, e que ninguém ensina!
Precisamos de mães seguras e felizes para criar filhos felizes. Precisamos de mães saudáveis para criar filhos saudáveis! Eu tenho certeza que você quer que o seu filho desenvolva todo o seu potencial, não que ele apenas sobreviva.
E é por isso que hoje eu trago todo esse conhecimento que eu adquiri para você, mãe, uma pessoa normal, que está em busca de uma amamentação de sucesso, sem dor, um puerpério mais tranquilo, que está em busca de uma maternidade mais leve!
Agora que você já entendeu que o projeto Mamá Sem Dor tem muito amor envolvido, que esse projeto nasceu de um desejo de evitar que outras mães sofram o que eu sofri, eu te conto um pouco mais de onde eu vim!
…
Nasci em 1988, em uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, Santo Ângelo. Tive uma infância muito tranquila por lá, e, desde muito cedo, já sabia que queria ser médica.
Em 2003, me mudei para Porto Alegre, a capital do estado, para fazer o ensino médio, pois queria me preparar melhor para o vestibular.
O esforço deu certo, e comecei a cursar Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a UFRGS (ou úrguis, como a gente fala por lá hehe) em 2006, recém egressa do ensino médio.
Me formei Médica pela UFRGS em 2011/2, motivo de muito orgulho para mim até hoje!
Recém formada, eu não sabia qual área queria me especializar, a famosa Residência Médica, então, resolvi ficar um ano como médica voluntária no Exército Brasileiro, assim, teria um tempo para decidir em que área iria me especializar.
O ano passou, eu continuei sem uma decisão formada, mas agora eu estava casada! Então, para não ficar presa ao consultório, resolvi fazer Residência em Clínica Médica, também conhecida como Medicina Interna, para poder trabalhar com medicina de hospital e UTI, assim teria mercado de trabalho em qualquer local que estivesse do Brasil.
Comecei a residência da Universidade Federal de Santa Maria/RS, e terminei na Universidade de Taubaté/SP, para onde eu e meu esposo nos mudamos, devido ao trabalho dele.
Ensinar sempre foi uma das minhas paixões. Fazia isso na escola, ajudando os colegas que tinham dificuldade em alguma matéria; fiz isso durante toda a Faculdade, onde exerci monitoria em diversas cadeiras; fazia durante a residência, ajudando aos colegas mais novos e aos que ainda não haviam se formado, e segui ensinando.
Passada a residência, permaneci como preceptora dos médicos residentes de Clínica Médica em Taubaté, nas áreas de internação e emergência, e fui professora na disciplina de Clínica da Faculdade de Medicina de Taubaté. Além disso, segui trabalhando por conta em setores de internação, pronto-socorro e UTI de diversos hospitais da região.
Na época, essa era a área da Medicina que eu mais gostava, os pacientes graves, a adrenalina do atendimento que não pode demorar, da decisão que precisa ser tomada rápido e certeira!
Assim fiquei por muitos anos, somente saí da UTI no final de 2020, quando resolvi que tinha chegado a hora de focar somente na nova área que eu havia me apaixonado: a amamentação!
Em 2019, fiz curso de Laserterapia no Pós-Parto e Amamentação, pela ALLASER, de Campinas/SP.
Em 2020, depois de fazer cursos de amamentação, fiz a prova o IBLCE para me tornar uma IBCLC. Uma prova com 175 questões sobre tudo no mundo da amamentação, desde saúde da mãe, saúde do bebê, como questões específicas das técnicas corretas de amamentação.
Uma IBCLC é uma consultora de amamentação que foi aprovada, certificada, que tem os conhecimentos necessários na área. É um título que, na época, menos de 80 pessoas tinham em TODO O BRASIL.
Essa é a minha história! Claro, existem muitos detalhes no meio de tudo isso que eu não consegui lhe contar. Mas, acho que, com tudo isso que você leu, você consegue ter uma boa ideia de quem sou eu!
Espero que você aproveite todo esse conhecimento que eu passo aqui. Tenha certeza que muita coisa que está aqui você não encontra em nenhum outro local da internet, pois são conhecimentos que muita gente não quer difundir.
Se você gostou de tudo que leu por aqui, se interessou em saber mais, em entender melhor como funciona o meu método, vem para o meu clube!
Eu não vejo a hora de te encontrar do lado de lá e podermos trocar muitas figurinhas!
Um beijo, Drª Gi
Drª Giovana Manfro Rorato.
CRM/SP 165.185
RQE Clínica Médica 54.909
IBCLC L-302071
Quer conferir os dados que eu falei aqui em cima?
É só seguir os próximos passos:
– Médica formada pela UFRGS, turma de 2011/2.
Entrar no site: https://www.ufrgs.br/famed/medicina/
Clicar na aba de 2011/2 e encontrar o meu nome: GIOVANA MANFRO RORATO.
– Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, CREMERS.
Entrar no site: https://cremers.org.br/medicos-ativos/
Pesquisar pelo meu número: 35693.
Esse é o meu CRM original, que foi transferido para São Paulo.
– Conselho Regional de Medicina de São Paulo, CREMESP.
Entrar no site: https://guiamedico.cremesp.org.br/
Pesquisar pelo meu número: 165185.
Meu CRM atualmente ativo. Clicando em cima do meu nome, você tem acesso à minha foto e ao meu registro de especialidade em Clínica Médica.
– IBLCE, a entidade internacional que certifica Consultoras em Amamentação.
Entrar no site: https://iblce.org/public-registry/
Clicar no botão “Search“.
Na área onde está escrito Certification L-number, colocar o meu número: L-302071.
Você verá o meu nome completo, o meu país, Brasil, e até quando vale a minha credencial.
Frank A. Oski